terça-feira, 16 de setembro de 2008

Filme: Desmundo



O filme "Desmundo" mostra a realidade na época do descobrimento do Brasil que não é mostrada nos livros didáticos.
O homem branco apresenta seu costume autoritário, o aspecto físico deplorável, não havia o hábito de tomar banho, tinha unhas grandes e sujas, suas roupas eram desajeitadas além de barbas enormes.
A mulher era tratada como objeto ou animal, Elas eram comercializadas e recebiam dotes como terços ou vacas. Serviam para a satisfação sexual dos maridos e cuidarem das crianças, sem direito algum. Sequer podiam dar opiniões sobre qualquer assunto.
Ao tentar fugir ou contestar as ordens do marido, eram castigadas, acorrentadas e trancadas em quartos sem nenhuma condição humana até submeterem-se aos abusos sexuais a que eram forçadas como pena mais branda para continuarem vivendo.
A protagonista da história acreditava que poderia se libertar desta situação fugindo e voltando para Portugal . Tinha esperança de encontrar na religião o cristianismo ( chamado por ela de cristão novo) que não fosse conivente com o autoritarismo e a submissão feminina daquele tempo.
Trazendo para a nossa época, percebemos que várias mulheres passam por situações semelhantes de sofrimento, seus filhos sendo retirados de seus braços
(seja por seqüestro, para as ruas, pelas drogas, prostituição, falta de oportunidade de estudo e trabalho) ou por agressões físicas ou psicológicas de seus maridos, chefes, pais, padrastos, enfim, do homem em geral.
Diante destas situações, a Lei Maria da Penha deve ser acionada, dando à mulher, a oportunidade de exigir seus direitos e serem felizes com seus filhos vivendo com dignidade.

Formando Leitores


Feira do Livro 2008- Lucília Garcez

 

      A autora sugere que as escolas realizem campanhas para a aquisição de livros onde não existe acervo atualizado.

      É preciso criar espaço dentro das aulas de até trinta minutos para a leitura, às vezes a criança trabalha e não há tempo e nem incentivo para este momento em casa.

      Este espaço precisa ser agradável e motivador, pode ser debaixo de uma árvore ou em ambiente com almofadas que favoreça a descontração e a entrega do corpo para a leitura.

      O professor precisa ser o primeiro motivador e ler junto com os alunos.

      Concluindo as etapas de leitura, a autora propõe a troca de experiências vivenciadas pelos alunos, o que certamente incentivará a curiosidade e o interesse da turma.

       O aluno se torna um leitor quando a leitura atinge os seus desejos interiores.

       Foi com toda a sua sabedoria que Lucília Garcez falou para uma trinta pessoas e já se preocupava em atender a uma nova turma que se aproximava.

       Emocionei-me com a disposição e o entusiasmo com que defendeu o prazer que a leitura nos proporciona.